quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Anti Corpos Emocionais?





Este foi um daqueles momentos que não conseguimos decifrar o sentido da vida.
O precário estado em que se encontram essas crianças e suas famílias nos deixou perplexas, impotentes, frente a algo que não temos a dimensão do "por quê ou do para que"?
Começamos talvez por defesa, a divagar sobre o que é felicidade, jogando uma para a outra a pergunta: Mas você acha que pode haver felicidade nessa forma de viver? Ou ainda: Mas você acha que isso foi uma escolha, vir dessa forma?
Aprendizes que somos (ou tentamos ser) das leis do Karma e Dharma, sutilmente fomos depositando nossas impotências em algo muito mais longínquo da nossa angústia presencial, nos distanciando cada vez mais da nossa própria precariedade de compreensão.
A nossa falta de preparo para tal situação nos protegia de qualquer tentativa de encontrar uma resposta, pois essa implicaria diretamente numa ação.
Deixamos (?) aquele local tristes e sabedoras de que muito pouco podemos fazer, na verdade nada podemos fazer.
Em minha mente rodavam perguntas e respostas sem o menor rumo, desconectadas entre si.
Havíamos acabado de comprar, um pouco antes , numa loja -pega turista," amuletos de jade", sim amuletos para nos proteger!
Com essa mesma quantia  eu talvez pudesse verdadeiramente proteger essas crianças por 1 semana, ou pior, um mes?
E só conseguimos chegar a esta conclusão um tanto confortável, para não dizer egoista, narcísica e seus desdobramentos.
Temos excesso de anti corpos emocionais para compreender tudo isso !
Triste.
LK


Siem Reap-Camboja          
Floating Houses-Jan/2011

8 comentários:

  1. Acho que somos absurdamente abençoadas por D'us e só nos damos conta qdo nos deparamos c/ situações que, aos nossos olhos parecem piores. Será que são?
    Será que eles tb não se sentem de alguma forma abençoados? Quem terá a resposta?
    Ah, to adorando essa viagem meninas!!!bjs

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  2. "One morning an elderly man was walking on a nearly deserted beach. He came upon a boy surrounded by thousands and thousands of starfish. As eagerly as he could, the youngster was picking them up and throwing them back into the ocean.

    Puzzled, the older man looked at the young boy and asked, "Little boy, what are you doing?"

    The youth responded without looking up, "I'm trying to save these starfish, sir."

    The old man chuckled aloud, and queried, "Son, there are thousands of starfish and only one of you. What difference can you make?"

    Holding a starfish in his hand, the boy turned to the man and, gently tossing the starfish into the water, said, "It will make a difference to that one!"

    Beijos meninas, to adorando tbem!!!

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  3. Lindos textos, lindas fotos.
    Sensível. Como vocês.
    E la nave va.
    Beijos.

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  4. Estou tentando deixar um agradecimentio a voces, pelos comentarioa, porem nao esta ficando, talvez estamos com algum problema de configuracao, nos diversos computadores que estamos usando...sorry...
    Aquivai mais uma tentativa, obrigada a todos, gostoso saber que voces estao gostando...e La Nave Va..
    bjs

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  5. E desculpem mais uma vez pelos erros de acentuacao e digitacao...
    bjs
    Li

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  6. Meninas,é isso aí..Não dá para ir pra esses lugares sem se molhar. Entretanto a experiência só é divina quando toca.
    Beijos
    Adriana

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  7. Com certeza Dri, mais do que se molhar....
    Beijos

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  8. Queridas!
    Infelizmente só agora soube que o blog saiu e tenho o endereço!
    Gostaria de ter feito junto (virtualmente) a viagem c vocês ! Viagem tão rica de experiências!
    Tenho uma observação - a nossa visão do mundo e da vida não é a única! Existem mto mais do que percebemos, outras dimensões de felicidade! Nem sempre o que está fora é sinonimo de alegria....
    Pensem nisso!

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